terça-feira, 24 de junho de 2014

A fantástica história da garota entediada

Eu sou dona dessa maldita dualidade que não me deixa seguir em frente

Me sufoco em meio a essa fadiga emocional
Me perco na labuta mental
Me estiro na sensação de não poder  - não querer -  
No final acabo voltando pra buscar as memórias frias em coma desgraçadas pelo chão
Deixadas sem querer na pressa de não viver em vão

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Só mais uma porção de fatos e devaneios incoerentes.



Tenho acordado pensante sem qualquer ideia fixa relevante, somente a de sumir do mundo fantasioso do afeto, do amor repressor e da angústia de estar viva em um mundo onde não posso necessariamente viver – falta-me o dom de ser feliz com o que tenho e buscar o que não quero para poder pisar no mesmo chão que as outras pessoas com harmonia e gratidão.

Se é o caos que governa o meu ser (que não transparece isso, não deixa ver – mas está lá) devastando as possibilidades de cura espiritual num mundo que se diz moderno mas que ainda se encontra exposto aos moralismos e bons costumes de eras remotas. Onde estão os heróis? Esses vêm e vão e não deixam herdeiros – deixam uma saudosista impressão de um possível encalço. Mas o que foi feito, foi feito. Agora vem o novo, o inédito, o capítulo seguinte a ser escrito. Mas deixe de lado o mundo, vamos falar de mim.

Tenho dormido cheia de desejos, sonhado singularidades por vezes horripilantes e por vezes proibidas. Que quer meu inconsciente dizer com isso? Fuja! Fuja para longe e escreva seu novo capítulo. Faz o que tem de ser feito e que poucos têm a intrepidez de fazer.

No dia seguinte a maré sobe e o mar toma toda a praia para si. Os peixes nem sabem que estão lá. Eu estava deitada na areia pensando numa solução para sair das minhas pequenas emboscadas mentais criadas por mim mesma (e pelos outros) enquanto a vida me dava tchau da outra extremidade da orla. A onda veio e me arrastou para o nada – para o fim.

domingo, 11 de abril de 2010

Domingo e Pin Up

Hoje acordei com vontade de dormir de novo. Mas eu fui mais forte e levantei. O que isso tem a ver com domingo??? Tudo! Domingo é dia de tédio e, para você que está passando os olhos neste post, mesmo que não seja num domingo com certeza está aí na maior preguiça ou realmente não tem o que fazer. Então, ora bolas! Vá ler, jovem alienado.
Brink's gente :B
  Bom, e como hoje é dominguera eu vou falar sobre alguma coisa que eu gosto. Sei la, tipo, Pin ups!


Essa tem bem a cara do domingo, né? Eu particularmente gosto muito das pin ups de Edward d'Ancona.
Com vocês, as esportistas de d'Ancona.

 

Ou se você preferir, as doces e meigas de Vaughan Bass.


Olha essas do Freeman Elliot, são alegres e lindas. Adoroooo!





  Existem muitos e muitos tipos de pin ups. Esses três são só alguns dos que eu mais gosto.
Sim, pin ups são fantasias, são feitas para serem devoradas com os olhos. Quem por exemplo, não conhece a principal cheesecake de todos os tempos, a maravilhosa e real! pin up, Marilyn Monroe? Eu pelo menos acho ela super poderosa, adoro ela.
Enfim, quem quiser conferir mais, é só clicar aqui. Mil e uma pin ups pra você devorar com os olhos.
Até a próxima.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ah, a saudade...


  Esquecer ou sentir saudade? Enfim, pensemos juntos: para esquecermos, passamos por um longo processo de adaptação, e nele está a saudade. A protagonista desta novela, que tanto nos faz sofrer e blá blá blá. E quando se quer esquecer, ela vem mais intensa, porque é como se fosse um teste. Mas a saudade, pensando bem não é algo pra ser levado tão a sério. Já imaginou nunca sentir saudade de alguém? É como se estivesse com o coração vazio, sem ninguém pra amar, gostar ou só lembrar. A lembrança, por exemplo, sem ela não existiria saudade, pior ainda, os momentos bons nunca viriam em nossa mente triste aliviar quem sabe aquela dor, sempre presente em nossas vidas, tão confusas e muitas vezes injustas. E, como uma coisa leva a outra, a injustiça que é algo tão ruim poderia não existir. Mas sem ela não ficaríamos longe de pessoas que gostamos de estar junto, não haveria saudade. Não haveria aquele abraço seguido de um beijo calorosos e cheios de saudade e a vontade de dizer quanta falta sentiu. É, pensando bem a saudade nem sempre é tão terrível, às vezes nem eterna. A saudade é a maior prova de que ninguém vive sozinho e que se deve aproveitar cada momento em que sentimos nosso coração bater forte de felicidade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Presença da Ausência

" O céu é uma abóbada escura por cima de mim. Não vejo o caminho. Para me iluminar, acendo em mim um sol de angústia", já dizia Alexandru Busuioceanu. Basta sentir a presença da ausência, do que ou de quem. Ela vem e tras junto a dor. Tentamos afogá-la no mar do esquecimento, que sem sucesso vem junto a uma maré de força nos fazendo cair. Por mais banal que seja, o fim sempre consigo levará uma parte da nossa história, da nossa vida, mas não da nossa memória.